Estranhos Apegos
Sobre arquitetos, conservadorismo, Kléber Mendonça Filho, Alexandr Dugin e outras coisas mais...
Ruínas
Passeamos por ruínas de outros tempos e admiramos, indiretamente, o diferente espírito que vigorava então. Não é apenas uma catedral, pirâmide ou castelo; é, também, uma sociedade inteira vivendo sob entendimentos e direcionamentos que produziam gigantescas catedrais, pirâmides e castelos.
No clássico poema de Shelley, Ozymandias, em que um viajante encontra uma inscrição num deserto de pura areia, “Look on my Works, ye Mighty, and despair!”1 não nos remete somente às construções dizimadas do faraó, mas também a todo o espírito dos tempos: os ditames que emanavam de sua corte, as crenças que lhe davam sustentação.
Nem sempre conseguimos enxergar o mesmo nos dias atuais. Por exemplo, é difícil agarrar ao pensamento o espírito que ergue, do nada, Dubai, essa impressionante civilização de construções tecno-faraônicas no meio do deserto.
Entre o passado e o presente, um dos espíritos que parece atravancado no caminho, quase que fora de lugar, quase que sem poder atrair turismo, porque não se sabe se é ruína, se realmente acabou, ou “o que que isso está fazendo aí”, é o das grandes construções modernistas com pegada socialista.
Difícil imaginar as emoções de quem acompanhava, em plena Guerra Fria, a construção de prédios cheios de apartamentos iguaizinhos, um ao lado do outro, no meio dos espaços urbanos, como se para dizer: “aqui vai morar gente para caramba, e juntinho da cidade, para todo mundo usar”. Como explicar o Conjunto Residencial Marquês de São Vicente, de Affonso Reidy, conhecido como “Minhocão da Gávea”, se interpondo conspicuamente no caminho de quem viaja do Centro para uma casa bem delimitada num condomínio na Barra da Tijuca?
Havia naquele espírito algo de especial, de formidável. Claro, também de corrupto, de governantes se aproveitando a torto e a direito de grandes obras para encher seus bolsos, e não é a toda que esse espírito desmoronou junto com os sonhos socialistas. Mas vamos olhar, só por um instante, para o lado que brilha desse poliedro complicado entre Estado e Capital no meio do século passado: “bora, cambada, Reidy, Niemeyer, Costa, bora encher esse país de edifícios para todo mundo viver as cidades — e tentem fazer disso algo minimamente bonito”.
Era uma vez uma galera procurando implementar projeções concretas da utopia do socialista francês Charles Fourier. O “falanstério”, uma estrutura coletiva harmônica, que substituiria “a sordidez pequeno-burguesa das pequenas casas individuais isoladas”2. Hoje em dia, difícil ver o anúncio de qualquer casa ou apartamento que não pareça dizer “juro que você terá uma experiência pequeno-burguesa individual isolada!”
Aquarius
Em Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, a personagem Clara enfrenta uma nova versão do modernismo. Última moradora do edifício que dá nome ao filme, em que passou toda sua vida, ela resiste a sua tentativa de compra por uma empresa que pretende construir um novo prédio no local. Já não há uma força política tentando socializar a moradia. O modernismo virou outro. A arquitetura agora é atravessada pelo plano de marketing de empresas nervosas, vendendo loucamente unidades de uma construção apressada para poder financiar outras, vaporizando natureza e cultura por onde passa. Um ciclo nefasto de dinheiro, máquinas e cimento.
Só que temos uma questão aqui. Se o socialismo é uma sombra do passado, os projetos implacáveis do capital são a única forma vigente de oferecer moradia. Ou, ao menos, de oferecer moradia “para os outros”. Para os “outros”, principalmente, porque quem já vive na região, quem tem ali raízes ou laços talvez já tenha onde morar. E não precisa de construção alguma. Quiçá seria bom para filhos que se casam, novas famílias que se formam — mas não precisam de nada tão exagerado. Por que não construções menores, mais respeitosas ao meio ambiente, mais… qual é a palavra… exclusivas?
A resistência de Clara não antepõe uma solução igualitária no lugar. Sua rejeição pura e simples do capitalismo moderno se alinha com o neo-conservadorismo de Alexandr Dugin — o mesmo que ganhou corpo na Rússia de Putin, na Hungria de Orban e que se espalha na extrema-direita europeia: não gosto do capitalismo destruidor, o socialismo não serve, só o que tenho é a minha tradição.
Antes de seguir com esse argumento, permitam-me colocar aqui, de uma vez, uma opinião importante: Aquarius é um filmaço. Sou fã do cinema de Kleber Mendonça Filho, como sou de Quentin Tarantino. Podemos reconhecer em Bacurau e Bastardos Inglórios experiências cinematográficas maravilhosas, apresentando a violência como um afloramento artístico de emoções de rechaço a coisas das quais não gostamos, sem que haja ali qualquer lição política ou moral. Como um poema de amor, digamos um Por Você, de Frejat, em que o afloramento da paixão faz com que o eu-lírico declare que limparia os trilhos do metrô, sem que isso signifique uma boa dica de conquista amorosa.
Se Mendonça Filho ou Tarantino queriam transmitir instruções políticas, o valor da obra é indiferente ao valor dessa mensagem. Se ela funciona ou não, se é boa ou ruim, se quiseram muito ou pouco, isso não importa. As mensagens políticas, nesses filmes, ou inexistem ou são uma porcaria — os filmes em si, como arte, são magníficos.
Sistemas de Rejeições
Retomemos o inusitado alinhamento de Aquarius com o que vem sendo chamado, talvez por falta de melhor entendimento, de “nova extrema-direita”. Dada sua coleção de discos, podemos imaginar Clara escutando Chico Buarque e pensando sobre direitos universais das crianças do Brejo da Cruz. Mas sua práxis se alinha mais à resistência duginista.
Por ser um bom filme, o vilão não é unidimensional. O representante da empresa defende — e parece acreditar, autenticamente — que a nova construção beneficiará um coletivo maior de pessoas. Clara não aceita. Ela quem viveu ali, ela quem pertence àquela terra, ela quem participou de suas vivências. Por que abrir esse direito a mais pessoas, esses novos moradores desconhecidos, sem nenhum vínculo com a terra, que parecem tão fabricados quanto os produtos em massa que consomem?
Quando olhamos Clara sob a perspectiva de seu sistema de rejeições, enxergamos mais profundamente seu posicionamento político prático. Na teoria, nada impede que ela deseje um Estado comunista redirecionando esforços de habitação pública. Na prática, ela não quer perder o vínculo de sua terra para os “outros”, que irrompem em sua vida na enxurrada consumista do capitalismo atual.
Trata-se de uma prática que toca a teoria e a contamina, relativizando-a apenas no quanto importa para a vida real. Como no caso da piada de um comício comunista, em que o político faz perguntas a um fiel partidário para inspirar os eleitores ao redor: “Se você tivesse duas casas, você cederia uma para o bem-estar habitacional da comunidade?” “Sim!” “Se você tivesse dois carros, você cederia um para apoiar o transporte na comunidade?” “Sim!”, e por aí vai até que “Se você tivesse duas vacas, você cederia uma para ajudar na alimentação da comunidade?” “Não, aí não…” “Mas por que não, companheiro?” “Porque duas vacas, eu tenho.”
Se indagado, seguramente o partidário explicaria como que, no caso da vaca, há uma questão mais profunda, tradicional de sua família, apegos emocionais…
Aquarius, como Bacurau, são representações bastante específicas de resistência qua resistência. Não há nada posto no lugar, nada proposto para resolver qualquer dos problemas da região. O inimigo é o inimigo comum aos atacados como fascistas e aos atacados como comunistas: o avanço inumano do capitalismo. Poderiam servir, facilmente, para ilustrar o pensamento de Ernesto Araújo, arauto de Olavo de Carvalho:
Já hoje o marxismo conclama a destruir o conceito de comunidade histórica, a nação, e não fala mais de liberdade, hoje quer um mundo de fronteiras abertas onde todos são imigrantes e ninguém pode identificar-se com a sua terra nem com a sua gente sem ser chamado de fascista.3
Basta trocar o que Araújo chama de “marxismo” por aquilo a que ele realmente se refere: o capitalismo internacionalizado.
(A propósito, é muito surpreendente que Foucault seja frequentemente invocado como o arauto do novo marxismo, quando suas visões sobre a resistência no nível mais individual, pessoal, é o que parece ter inspirado essas novas formas de rejeições que se espraiam entre todas as orientações políticas — não à toa entre marxistas mais mais tradicionais ele é visto como pura antítese liberal ao socialismo.)
O problema das nomenclaturas que ainda insistimos em usar, “esquerda” e “direita”, é que elas não apenas não são mais adequadas; elas realmente já não dizem nada, absolutamente nada. Seria como manter uma divisão histórica entre fiéis e ímpios, e o critério para “fiéis” era não comer porco ou camarão, sendo que hoje há veganos ateus. Logicamente, dividimos categorias religiosas entre dezenas de outras, como “católico não praticante”, “muçulmano”, “agnóstico”. Não faz sentido, em política, tentar defender ainda que os movimentos se formam graças ao apego a uma dicotomia ultrapassada, que tentaram converter a um quadrante que já nasceu ultrapassado.
Alguém pode levantar a bandeira que política é diferente; é necessário tomar um lado rapidamente, baseado em distinções básicas. Tendo a concordar. Mas, ainda assim, não é a “esquerda” e a “direita” dando as cartas, e sim sistemas de rejeições — sejam básicos ou complexos.
O sistema de rejeições pode ser a impostos, a desmandos de governos, a banheiros para transsexuais, a uso de drogas ou armas, a repressão a drogas ou armas, e por aí vai. De acordo com o sistema de rejeições, os argumentos quase invariavelmente seguem na linha “não concordo com muita coisa de X, mas não aceito Y”. “Não tenho como votar em alguém que é a favor de descriminalizar o aborto”, “não tenho como tomar o lado de alguém que não respeita a vida dos menos favorecidos”. Há muito pouco sobre o que colocar no lugar.
Voltar a…
Voltando ao dilema de Aquarius, o problema é que a rejeição qua rejeição implica duas transformações. Uma, a transformação imediata. Não querer X significa executar atividades para que X desapareça ou diminua na sociedade. (Em termos concretos, se politicamente eu não desejo mais que moradias sejam oferecidas a pessoas através de uma lógica de mercado predatória, eliminadora de tradições, minha primeira resistência é para que essas empresas percam poder).
A outra transformação, um pouco menos evidente, mas necessariamente pressuposta, é a transformação das causas fundamentais de X. Se X decorre necessariamente de Y, a rejeição a X implica a transformação de Y, ou senão o movimento simplesmente estaria adiando um pouco mais o que se rejeita. (Em termos concretos, a oferta de moradia através de uma lógica de mercado predatória pressupõe a ausência de outras formas de oferta que possam manter as tradições; sem outras formas e mantida a lógica de mercado como tal, não haverá outra maneira de oferecer moradia à população.)
Desperta-me, assim, muita curiosidade a mescla inconciliável entre conservadorismo e rejeição completa das estruturas atuais. Ou seja, o conservadorismo não como um cuidado paralisante sobre a implementação de transformações sociais, mas o conservadorismo como “precisamos voltar a”.
Essa segunda forma de conservadorismo, se é que se possa chamar assim, de tão impróprio que se torna o termo, é surpreendentemente comum. Não vou usar o termo “reacionarismo” porque a vejo espalhada de maneira muito mais ampla.
Por todas as partes encontramos saudosismo a formas anteriores de vivência social, busque o tempo que quiser. Há os que olham para indígenas, silvícolas, e como precisamos “voltar” a seu respeito pela natureza. Há os que olham para o império romano e lamentam a perda da autoridade do senado. Há os que olham simplesmente para os anos 50 e desejam “voltar” para uma suposta elegância e auto-controle de indivíduos em seus papéis sociais. Há, claro, os reacionários típicos, que desprezam os valores introduzidos pelo iluminismo. O que significa, afinal, o apego a essas formas?
Lógico que existe um aspecto mais artístico, uma saudade estética, um prazer de lembrar ou imaginar. Quem não gosta de um bom filme de época, como Gladiador, Lendas da Paixão?4
(Não entendo o universo dos incels o suficiente para saber se seu interesse pelo Império romano é meramente estético, ou se passa por um desejo político de “voltar” a um mundo em que seriam reconhecidos como nobres cidadãos e comprariam, com poder, status e dinheiro, o sexo que consideram indisponível em tempos mais livres. Já a função atual do estoicismo como alavanca para movimentos políticos de rejeição conservadora, similares aos deste ensaio, este sim tratarei oportunamente. O pulo do gato, a meu ver, é separar o estoicismo como ética individual em contraste com o “você deveria ser estoico também” — sendo este segundo movimento o que o torna uma ferramenta “fascista”.)
Minha perplexidade não se refere ao prazer estético ou artístico, mas na conversão do saudosismo em movimento político. Quando a mensagem parece ser “este é o ponto em que o trem descarrilhou, para aqui deveríamos voltar”. Há inúmeros problemas aí.
O primeiro, é claro, é o da impossibilidade. Só existe o “para frente”. Isso deveria ser tão absolutamente óbvio, que me sinto um pouco ridículo de escrever. Só que não é raro deparar argumentos que ignoram o fato de que “voltar” a estruturas sociais dos anos 50 significaria ter passado pelas estruturas dos anos 50, das dos anos 2000 e construir novas estruturas, estas similares às dos anos 50. Como o Irã ou o Afeganistão, cuja camada de “retorno” a outros tempos enroupa um caldeirão fervente de sangue prestes a explodir.
O outro problema é que as estruturas do passado foram tudo aquilo que deu causa às estruturas atuais. A opressão à liberdade da mulher, somada a produções culturais, tecnológicas e de acesso a comodidades, geraram o conjunto de reações que podemos chamar de “feminismos”. Quem rejeita o feminismo querendo voltar às estruturas pré-feminismo simplesmente estaria refazendo o fluxo. Colocando o trem no mesmo trilho, mas em algumas estações antes. Adiando o mesmo X que rejeitam, impedindo, assim, que avance para um novo modelo, melhor adequado aos valores buscados.
Buscar do passado, levar ao futuro
Diante dessas oposições, os apegados dirão “não é uma questão de voltar, é uma questão de aprender e aproveitar as vivências anteriores que me parecem boas”. Justo. Mas nesse caso o trabalho é muito maior do que fazer referências. Tomar um mundo que inexiste, que foi destruído justamente devido a suas contradições internas, a seus múltiplos movimentos de recusa às estruturas então vigentes, e tentar usá-lo como fôrma para adaptá-lo ao mundo atual é um trabalho hercúleo, quase absurdo.
Usar elementos desse mundo para repensar valores pode ser um pouco mais sensato. Mas daí a adaptação desses valores ao mundo atual é um passo bastante diferente de qualquer saudosismo. Passa, possivelmente, por encontrar formais reais de existência atual que se conectem a esses valores, e alavancá-las.
As obras de ficção científica que usam elementos do passado para imaginar o futuro possuem um benefício duplo com relação a este problema. Uma Princesa de Marte, a obra de Edgar Burroughs que lançou o estilo de “viagem espacial de capa e espada” que conhecemos através de Guerra nas Estrelas, mistura fantasias de futuro, que nos estimulam à visualização para a frente, com fantasias de passado, que atraem nossa motivação de acordo com desejos testados, ou seja, interesses que sabemos “funcionar”, herdados genética e culturalmente.
Uma Princesa de Marte (assim como Guerra nas Estrelas) possui tantos elementos do passado humano que poderia ser diagnosticada como uma obra de pouca criatividade. Por que, afinal, em Marte, encontraríamos o mesmo tipo de conflitos e amores encontrados na Terra? Mas este acidente criativo possibilitou a fusão entre o progresso — a vontade de transformação, o pensar para frente — com o conservadorismo — a preservação de elementos que valorizamos, como honra, coragem, afeto. Tomar valores do passado para pensar um futuro real: isso pode funcionar.
Por certo, funciona no quanto acreditamos que esses valores são universais. O que nos serve é a busca pela universalidade desejável, no meio da bagunça do nosso olhar para o passado.
Tomemos o exemplo da vida silvícola. Respeito à natureza, reverência aos recursos naturais, etc. Ora bolas, a reverência à natureza estava conectada a um profundo medo dela. Não era uma questão de não desviar a rota de um rio porque tínhamos bons valores; a diferença entre nossa capacidade de prever e mitigar riscos e as catástrofes era gigantesca. Desviar um pouquinho o rio significava uma enchente que aniquilava a tribo. Conciliar o respeito sem o medo é outra história. É muito mais difícil saber que poderíamos desviar a rota de um rio, levando água a um povo em seca, possuindo toda a tecnologia para mitigar riscos, e ainda assim proibir o feito — por leis, pressões, força física — “porque respeitamos a natureza, sinto muito”. Sem o fator medo, o quanto essa “política” se sustenta?
Melhor seria, portanto, tomar os valores que desejamos na prática, os valores que “vemos” (ainda que não fossem, a seu tempo, os prevalentes). E encontrar, nesses valores, sustentações universais como direito à vida, à moradia digna, a acesso a recursos por múltiplas gerações. Com eles, imaginar um futuro prático em que podem ser adotados.
O problema de Aquarius, então, não é a rejeição; é o que coloca no lugar. É, entre todas as rejeições válidas, o que é que sobra. No meio do bolo das rejeições que todos concordamos, há também rejeições de princípios universais: direito a moradia de muitas pessoas que não são a Clara, igualdade de desfrute da cidade. É fácil levantar, contra essa ideia, que as demais rejeições exploradas pelo filme são tão mais importantes que, pelo simples fato de alinhar-se a elas, todas as outras rejeições e aceitações estão justificadas. “Primeiro destruo o que é ruim, depois vemos o que dá para fazer”. E é aí que mora o perigo, o engano que leva ao poder de extremistas pelo mundo.
As rejeições precisam de alguma forma de âncoras em princípios universais. Sem eles, só há choque de poder. Só há “que vença o mais forte”. Rejeições a tudo o que há de mal no capitalismo, em Aquarius, ou no colonialismo, em Bacurau, podem servir como direcionamento político se — e somente se — se vinculam a princípios universais. Apor esses princípios aos filmes seria tedioso. A arte pode dispensá-los.
Já no mundo político, precisamos buscá-los. Não digo encontrá-los; há uma empáfia perigosa em atestá-los: são esses, esses e esses. Mas só com a busca é possível ter um alicerce construtivo.
Olha a ideia de construção voltando ao texto. A dicotomia é entre a rejeição/destruição e a construção. Rejeitemos tudo de incômodo no mundo — mas é necessário imaginar o novo e construí-lo.
Leia Ozymandias, é bem curtinho! https://www.poetryfoundation.org/poems/46565/ozymandias
Kenneth Frampton. História Crítica da Arquitetura Moderna.
Ernesto Araújo. “Trump e o Ocidente”.
Cito esses filmes um pouco de brincadeira, porque não gosto tanto de Gladiador e nunca vi Lendas da Paixão. Mas sei que são filmes amados.
Aquarius é maravilhoso!! Bacurau… meh.